terça-feira, 1 de janeiro de 2013

É tempo de Natal!


     Dentre as festas de final de ano o Natal ocupa papel preponderante. E deve ser assim porque o Natal fala do nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo, da sua vinda a este mundo para salvar os pecadores perdidos. Infelizmente, fora do circuito cristão, pouca compreensão se tem desse extraordinário acontecimento.
      No mundo consumista em que vivemos, mesmo dentro do circuito cristão evangélico, o Natal tem perdido o seu verdadeiro significado, que foi substituído pela   troca de presentes, pelas festas, jantares, almoços, etc. Nada contra esse momento em que as pessoas se desdobram em gentilezas e generosidades, apenas lamentamos que essa visão distorcida seja colocada como prioridade na vida daqueles que professam a fé em Jesus. Mas graças a Deus que os verdadeiros crentes em Cristo não têm perdido de vista a preciosidade da mensagem natalina, pois, eles estão em contato permanente com as Sagradas Escrituras, que sempre sinaliza o verdadeiro curso da vida cristã.
   No programa divino o Natal não é algo que teve origem em Belém da Judéia, numa estrebaria, numa manjedoura. Ele já estava definido antes que o mundo viesse a existir, pois num dos seus decretos eternos a Santíssima Trindade determinou que o Deus Filho viesse ao mundo dos homens em forma humana, nascendo de uma mulher virgem, por obra e graça do Deus Espirito.
     O primeiro vaticínio do Natal encontra-se em Gênesis 3.15 quando nos é dito que da semente da mulher nasceria aquele que esmagaria a cabeça da serpente. A mulher de que fala o texto é Maria, e aquele que esmagaria a cabeça da serpente é Cristo, e a serpente, o Diabo. A segunda profecia sobre o Natal encontra-se em Gn 12.3 quando é dito que o Messias seria descendente de Abraão, e que ele seria o motivo de bênçãos para todas as famílias da terra. O terceiro vaticínio encontra-se em Gn 49.10 onde nos é dito que o Cristo seria descendente da tribo de Judá, uma das tribos de Israel. É dito também nas Escrituras que Jesus seria descendente de Davi, o grande rei judeu (Lc 1.68,69). O profeta Isaías foi quem mais falou sobre o Messias vindouro. Numa de suas profecias ele disse que Jesus nasceria de uma virgem, dando a entender que a sua concepção seria de forma miraculosa, como de fato aconteceu, de acordo com Mateus e Lucas, pois ele nasceu por obra e graça do Espírito Santo sem o concurso do homem. “Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de Emanuel, Que traduzido é: Deus conosco” Mt 1.22,23. O profeta Miquéias (5.2) vaticinou o lugar do seu nascimento. “E tu, Belém Efrata... de ti me sairá o que será senhor em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
       Segundo Paulo, o Natal de Jesus aconteceu no tempo determinado por Deus. “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher,...” Gl 4.4. O fato histórico do Natal de Jesus é narrado pelos evangelhos de Mateus e Lucas.
    Quando Jesus nasceu, foi feita por um dos anjos de Deus a seguinte proclamação: “... Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” Lc 2.10,11.
       No programa redentor o fato histórico do Natal de Jesus é o primeiro grande evento. O segundo é a sua morte e a consequente ressurreição, seguido da ascensão e da entronização do Senhor nos Céus.
       Amados, regozijemo-nos na presença de Deus pelo Natal de Jesus e pelo que ele fez por nós, principalmente por nos ter trazido a salvação eterna.
                               Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

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