Pela graça divina tivemos o privilégio de
ministrar na Igreja no último domingo de 2012 sobre o tema que estar servindo
de titulo desta reflexão. Na oportunidade dissemos a Igreja, que são grandes os
desafios que se apresentam diante dela no ano que se aproxima. Dissemos ainda que a Bíblia está repleta de desafios de
Deus para o seu povo, tanto no Antigo como no Novo Testamento.
Distribuímos o tema em cinco
grandes desafios, que identificamos a seguir: 1) o desafio
de manter acesa a chama da devoção a Cristo. “E
Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a
tua alma, e de todo o teu pensamento” Mt 22.37. Dissemos aos irmãos que
Deus é um ser pessoal que ama e espera ser amado pelos seus. Dissemos ainda que
essa chama da devoção, o amor devido a Cristo, não pode se apagar sob pena de o
castiçal da Igreja ser removido como foi dito na advertência do Senhor a Igreja
de Éfeso (Ap 2.4). Falamos ainda a Igreja que o grande mandamento da Lei divina
é amar a Deus sobre todas as coisas. Ainda dissemos que Davi, rei de Israel,
fizera duas declarações de amor ao seu Deus, uma no Salmo 18.1 e a outra no Salmo
116.1,2.
2) o desafio de manter acesa a
chama de um crescimento espiritual sadio. “Antes
crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo...” 2
Pe 3.18. Dissemos que nascemos de novo pela instrumentalidade do Espirito
Santo para crescermos até a estatura de Cristo, ou seja, parecermos com Cristo
em nossas ações, atitudes e comportamento. Dissemos
que para que esse crescimento seja uma realidade precisamos valorizar a Palavra
de Deus lendo-a constantemente e, sobretudo, guardando-a no coração, e valorizar
a oração tanto individual como coletiva. São esses dois elementos que promovem um crescimento espiritual sadio, dissemos. 3) o
Desafio
de manter a acesa a chama do serviço a Deus. “E
tu, meu filho
Salomão, conhece o Deus de teu pai, e serve-o com um coração perfeito e com uma
alma voluntária...” 1 Cr 28.9. Dissemos aos irmãos que Deus nos entregou
uma obra a ser realizada, uma missão, e que devemos todos, sem exceção, se
engajar nessa obra que é de Deus. Dissemos ainda que nós fomos constituídos
servos de Deus conforme os versículos 18 e 22 de Rm 6, e que estamos aqui neste
para servir a Deus, e que esse serviço independe das circunstâncias que estamos
enfrentando. Dissemos ainda que estranhávamos o posicionamento de alguns irmãos
que diante de qualquer dificuldade que enfrenta abandona a obra do Senhor, por
instigação do diabo, como se Deus fosse o culpado de suas mazelas e pecados. 4) o desafio
de manter acessa a chama de uma vida santificada. “Fala
a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: santos sereis, porque
eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” Lv 19.2. Dissemos aos irmãos que temos
um pacto, uma aliança com o Deus santo, puro, perfeito e que Esse grandioso
Deus exige daquele que professa a fé em Jesus uma vida santificada. Citamos
diversos textos da Bíblia que falam de uma vida santificada como uma exigência
divina para aquele que é crente em Cristo. Dissemos ainda que se não vencermos
esse desafio não conseguiremos agradar a Deus. 5) o desafio
de manter a chama do amor fraternal acesa. “Um
novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei a vós,
que também vós uns aos outros vos ameis” Jo 13.34. Dissemos que nos
relacionamentos, no meio da comunidade dos salvos, às vezes, surgem
desencontros, divergências, mal entendidos, etc e isso contribui para ferir o
principio da unidade da Igreja. Dissemos ainda que temos uma imensa dificuldade de perdoar os
nossos irmãos que nos ferem, mas que amar é preciso porque é um mandamento do
Senhor. Dissemos também que Deus nos dá a graça necessária para que cumpramos a
sua Palavra, e citamos Rm 5.5 onde nos é dito que o amor de Deus está sendo
derramado pelo Espirito Santo no coração do crente, e que essa graça nos ajuda
a amarmos uns aos outros.
Pr. Eudes
Lopes Cavalcanti
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