terça-feira, 6 de setembro de 2016

A Tradição dos Anciãos (7.1-23)

A Tradição dos Anciãos (7.1-23) Nesse trecho do seu evangelho, Marcos trata de uma crítica que os escribas e fariseus de Jerusalém fizeram a Jesus porque os seus discípulos não lavavam as mãos antes de comer, citando como base para essa crítica uma tradição vigente no judaísmo. Essa crítica ensejou a Jesus chamá-los de hipócritas por desprezarem o mandamento divino e se apegarem as suas tradições e justificou a censura citando a profecia de Isaías (Is 29.13), que diz: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens” Mc 7.6,7. Em seguida, Jesus acusou os líderes religiosos judeus de abandonarem as Escrituras e se apegarem as tradições (exigências maiores do que a Palavra de Deus exige), e chegou até a citar uma máxima existente na época que dizia que se um filho se consagrasse ao Senhor não teria mais nenhum compromisso com os seus pais, estaria livre de obedecer à lei divina que diz que os filhos devem amparar os seus pais na velhice. Depois, Jesus dirigiu-se a multidão em parábola dizendo que o que entra no homem não o contamina e sim o que sai dele. Interrogado pelos seus, sobre o significado da parábola, Jesus disse que o que entra no homem (o alimento) é processado e o que não serve mais é lançado fora, mas o que sai do homem sai do seu coração e é isto que o contamina, pois é lá que se processam as motivações que levam as ações pecaminosas, tais como adultério, prostituição, homicídio, furto, avareza, maldade, engano, dissolução, inveja, blasfêmia, soberba, etc. Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

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