Este blog veicula reflexões bíblicas feitas pelo Reverendo Eudes Lopes Cavalcanti
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
A Figueira sem Frutos (Mc 11.11-14)
Reflexões no Evangelho de Marcos
A Figueira sem Frutos (Mc 11.11-14)
O texto em apreço relata que no primeiro trajeto de Jesus entre Betânia e Jerusalém, depois do per pernoite, em sua última semana, Jesus teve fome e vendo uma figueira foi procurar nela fruto e não encontrou senão folhas. Decepcionado por não ter encontrado fruto, Jesus amaldiçoou a figueira dizendo: “Nunca mais coma alguém fruto de ti”. O intrigante no relato de Marcos é que nos é dito que não era tempo de figos. É bom que se explique essa questão, pois poderíamos pensar que o Senhor Jesus num momento de raiva amaldiçoou uma árvore por não ter encontrado fruto quando não era estação própria para isso. Acontece que esse tipo de árvore na Palestina produzia fruto duas vezes por ano. Uma em março onde surgiam pequenos brotos comestíveis que caem antes da formação dos verdadeiros figos, que amadureciam em junho. Quer dizer que onde havia folhas deveria haver frutos (brotos comestíveis) e se não tivesse esses brotos não haveria os frutos de junho. Esse incidente fora profético para Israel, que tinha uma aparência de religiosidade (folhas), mas não produzia frutos para Deus (brotos ou os frutos comuns).
Esse incidente ainda nos reporta ao que o Senhor Jesus disse no Evangelho de João (15) e nos leva a fazer com ele uma analogia com a Igreja. No texto de João, Jesus falou que Ele era a videira e nós os cristãos as varas. Ele disse que o galho que estivesse nele deveria produzir frutos. Disse ainda que os galhos que produzisse frutos seriam limpos para produzir mais frutos ainda e os que não produzissem frutos seriam cortados ou podados.
Quando li o texto “nunca mais coma alguém fruto de ti”, lembrei-me do perigo que correm aqueles crentes que vivem entristecendo o Espirito Santo com suas más ações. Quem persiste no erro, o Espírito entristecido deixa de operar nele e apaga-se a chama divina em seus corações. Esses irmãos já não estão sendo usados por Deus, estão inoperantes, os dons enterrados. Ninguém estar “comendo” fruto produzido por esses irmãos. Misericórdia! Pensem nisso!
Pr. Eudes Lopes Cavalcanti
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Simão, o mágico (At 8.9-13) No relato do texto em apreço, nos é apresentada a figura de um homem famoso na cidade de Samaria, onde De...
-
Reflexões no Evangelho de Marcos O Sermão Profético – A Vigilância (Mc 13.32-37) Depois de profetizar sobre a sua segunda vinda, o Senhor Je...
-
Reflexões no Evangelho de Marcos A Interrogação acerca do tributo (Mc 12.13-17) Depois de proferir a parábola dos lavrad...
Nenhum comentário:
Postar um comentário