sábado, 27 de maio de 2017

CRISTO NA BÍBLIA - NAUM (O MESSIAS PROMETIDO)

CRISTO NA BÍBLIA (Pr. Eudes) NAUM – O MESSIAS PROMETIDO A profecia de Naum teve como alvo exclusivo a cidade de Nínive, capital da Assíria, a potência militar que controlava o mundo de então. O profeta Naum, cujo nome significa consolação, segundo estudiosos bíblicos, era natural de uma aldeia próxima de Cafarnaum na Galiléia (reino de Israel) e que tinha fugido para Judá (reino do Sul) escapando da destruição daquele reino pelos assírios em 722 a.C. Deus usara os assírios para punir o seu povo que vivia no reino do Norte (Israel) por causa básica do pecado de idolatria, já que aquele reino tinha optado por se afastar de Deus e adorar dois bezerros de ouro, um instalado em Dã e o outro em Berseba, isto desde a divisão do povo de Deus na época de Roboão. Como Deus sempre fez na história usando um povo para punir outros povos, agora chegara à vez dos babilônicos punirem os assírios por causa dos pecados daquele reino (feitiçaria, idolatria, violência, degradação moral, etc). O fato de Nínive ter sido usada por Deus num propósito específico Seu (punir o seu povo, o reino de Israel) não eximia os assírios da responsabilidade moral pelos atos cometidos durante a sua hegemonia no mundo de então. O livro de Naum tem três divisões, a saber: 1) A declaração do juízo divino de Nínive (capitulo 1); 2) A descrição do julgamento divino sobre Nínive (capitulo 2); O Merecido julgamento de Nínive (capitulo 3). Quanto a Cristologia, o livro de Naum não contém profecia direta relacionada ao Messias. No entanto, a proclamação das boas notícias de que Deus julgaria a cidade de Nínive e libertaria o seu povo (1.15), nos remete aos ensinamentos do Novo Testamento quando se nos diz que o Evangelho de Cristo são essas boas novas de libertação. “Eis sobre os montes os pés do traz boas novas, do que anuncia a paz...” Na 1.15 (confira com Rm 10.15). Um dos objetivos do livro de Naum era consolar o povo de Deus com relação à libertação dos seus inimigos - os assírios, bem como enfatizar os benefícios dessa libertação. “O Deus prefigurado por Naum não é diferente do Cristo do Novo Testamento”. Pr. Eudes Lopes Cavalcanti

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